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sexta-feira, 21 de maio de 2021

BUSCA POR ATESTADOS FALSOS PARA VACINAR CONTRA COVID-19 AUMENTA NO BRASIL. NÃO É SÓ UMA RECEITINHA É FRAUDE.

O Brasil passou a observar, nas últimas semanas, uma nova estratégia para furar a fila da vacinação contra a covid-19. No momento em que Estados e municípios brasileiros começaram finalmente a imunizar as pessoas com comorbidades (que podem agravar o quadro de quem contrai o coronavírus), muitos médicos relatam uma corrida por atestados que provem a existência de uma das enfermidades —como hipertensão, diabetes ou insuficiência cardíaca, por exemplo― mesmo entre pessoas completamente saudáveis. “Acordei no último sábado e havia três mensagens de pessoas que conheço. Uma delas queria cinco receitas, para ela, para os irmãos e as cunhadas. E ainda teve a capacidade de mandar a foto de uma receita com o medicamento que ela queria”, conta a clínica geral J. K*,que atende em consultório particular em São Paulo. “Eu fiquei muito brava e nem respondi. Eu não fiz nem para meus irmãos, que acham errado e então esperando na fila a vez deles”, disse. Seis médicos contatados asseguram ter passado pelo mesmo tipo de situação (ou ouvido de colegas da área relatos como este), sempre com o objetivo de burlar a fila da vacinação, que no Brasil segue em ritmo lento. Até esta sexta-feira, pouco mais de 41 milhões de pessoas haviam recebido a primeira dose do imunizante contra a covid-19 no Brasil (menos de 20% da população) e, destes, 20 milhões receberam a segunda dose (menos de 10% dos brasileiros). Para o médico Gerson Salvador, especialista em infectologia e saúde pública, afirma que “a palavra certa é fraude”, já que são pessoas que “buscam fraudar um documento com o objetivo de obter uma vantagem.” Não se trata de algo totalmente novo. No Brasil, é comum que pessoas peçam receitas para conseguir remédios de tarja preta ou atestados para abonar falta no trabalho, por exemplo, mesmo sem passar por consultas médicas que comprovem essas necessidades. Valem-se de relações pessoais para pedir um “atestadozinho” ou uma “receitinha”, sempre no diminutivo, como forma de suavizar a situação, enfatiza Salvador. Entretanto, é absolutamente vedado, acrescenta ele, que um profissional escreva uma receita ou atestado sem que haja atendimento médico ou registro no prontuário. Fora desse contexto, trata-se de uma infração ética por parte do profissional.

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